“A união com Cristo, à qual se destina este Sacramento, deve prolongar-se por toda a vida cristã, de modo que os cristãos, contemplando constantemente com fé o dom recebido, conduzidos pelo Espírito Santo, vivam a vida de cada dia em ação de graças, e produzam mais abundantes frutos de caridade.
Para que mais facilmente permaneçam nesta ação de graças, que na Missa se presta a Deus de modo eminente, recomenda-se aos que comungaram que continuem em oração por mais algum tempo.”[1]
“A celebração da Eucaristia é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja universal como para as comunidades locais da mesma Igreja. Com efeito, «os outros sacramentos, como todos os ministérios eclesiásticos e as obras de apostolado, estão ligados à santíssima Eucaristia e a ela se ordenam. Efetivamente, na santíssima Eucaristia está contido todo o bem espiritual da Igreja, que é o próprio Cristo, nossa Páscoa e pão vivo, que, pela sua carne vivificada e vivificadora sob a ação do Espírito Santo, dá a vida aos homens, os quais são assim convidados e levados a oferecerem-se juntamente com Ele, a si mesmos, os seus trabalhos e toda a criação».”[2].”[3]
“É ao sacerdote e ao diácono que pertence, em primeiro lugar, administrar a comunhão aos fiéis que a pedirem. Convém, pois, absolutamente, que dediquem a este ministério para que foram ordenados, uma parte conveniente de tempo, segundo a necessidade dos fiéis.
Também ao acólito, devidamente instituído, enquanto ministro extraordinário, pertence distribuir a sagrada comunhão todas as vezes que faltar um presbítero ou um diácono, ou que estes estiverem impedidos pela doença, pela idade avançada ou pelo ministério pastoral, ou quando o número dos fiéis, que se aproximam da sagrada mesa, for de tal modo elevado que a celebração da Missa ou de outra ação sagrada se prolongaria demasiado.
O Ordinário do lugar pode dar a faculdade de distribuir a sagrada comunhão a outros ministros extraordinários, quando parecer necessário para a utilidade pastoral dos fiéis, e não estiver disponível nenhum sacerdote, diácono ou acólito.”[4]
“A Eucaristia, que atualiza continuamente o mistério pascal de Cristo entre os homens, é a fonte de toda a graça e da remissão dos pecados. Contudo, os que tencionam receber o Corpo do Senhor, para alcançarem os frutos do sacramento pascal, devem aproximar-se dele de consciência pura e com as devidas disposições de espírito.
Por isso, a Igreja preceitua «que ninguém consciente de pecado mortal, por mais que se julgue arrependido, se deve aproximar da santíssima Eucaristia sem antes ter feito a confissão sacramental». Se houver razão grave e faltar a oportunidade de se confessar, faça antes um ato de contrição perfeita, com propósito de, em tempo devido, confessar todos os pecados mortais que no presente não pode confessar.”[5]
“A união com Cristo, à qual se destina este Sacramento, deve prolongar-se por toda a vida cristã, de modo que os cristãos, contemplando constantemente com fé o dom recebido, conduzidos pelo Espírito Santo, vivam a vida de cada dia em ação de graças, e produzam mais abundantes frutos de caridade.
Para que mais facilmente permaneçam nesta ação de graças, que na Missa se presta a Deus de modo eminente, recomenda-se aos que comungaram que continuem em oração por mais algum tempo.”[6]
[1]http://www.liturgia.pt/rituais/CultoEucaristico.pdf
[2]Conc. vat. II, Decr. Presbyterorum ordinis, n. 5.
[3]http://www.liturgia.pt/rituais/CultoEucaristico.pdf
[4]http://www.liturgia.pt/rituais/CultoEucaristico.pdf
[5]http://www.liturgia.pt/rituais/CultoEucaristico.pdf
[6]http://www.liturgia.pt/rituais/CultoEucaristico.pdf
«Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei»
Quando crianças e adolescentes realizam o serviço do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloquente da importância e da beleza da Eucaristia.” (Papa João Paulo II)
O acólito exerce um trabalho muito importante numa comunidade, principalmente durante as celebrações. Por se colocar em local de destaque, está sempre sujeito à atenção de todos. Por isso, deve procurar fazer tudo cuidadosamente. Do mesmo modo, ao servir com bastante entusiasmo, com certeza estará a motivar outros a fazê-lo também.
Fundamentalmente, um acólito deve estar atento para os seguintes fatores:
- É de fundamental importância tanto a boa preparação para o serviço do Altar e o conhecimento dos principais objetos a serem utilizados durante a celebração, como principalmente uma boa preparação espiritual, antes da celebração. A oração ajuda muito a estarmos preparados para o Serviço do Senhor, por isso a oração do acólito deve ser feita em grupo, sempre antes da Santa Missa.
- O acólito deverá certificar-se, de que todo o material necessário para a celebração está preparado, de acordo com as necessidades da celebração.
- Cada acólito deve estar preparado e bastante consciente das funções que lhe forem atribuídas para a celebração. Quando forem dois ou mais acólitos, é fundamental que se faça anteriormente uma boa preparação, para que não ocorram desencontros durante a celebração.
- É necessário que cada acólito esteja preparado (Confissão) para receber o Jesus na Eucaristia.
Escolhidos para o ministério dos Acólitos, vós participareis de modo muito particular no ministério da Igreja. A Igreja tem o vértice e a fonte da sua vida na Eucaristia, e é pela Eucaristia que o povo de Deus se edifica e cresce.
A vós se confia o ministério de ajudardes os presbíteros e os diáconos no desempenho das suas funções (…). Destinados de modo particular a este ministério, procurai viver cada vez mais do sacrifício do Senhor e conformar-vos com ele cada vez mais perfeitamente; esforçai-vos por apreender o sentido íntimo e espiritual daquilo que realizais, e oferecei-vos todos os dias a Deus como vítimas espirituais que Lhe são agradáveis por Jesus Cristo. Ao realizar o vosso ministério, muito vos ajudará lembrar-vos que, participando de um só pão com os vossos irmãos, formais com eles um só corpo. Por isso, amai sinceramente o Corpo Místico de Cristo, ou seja, o Povo de Deus, sobretudo os fracos e os doentes, e vivei segundo o mandamento que o Senhor deu aos seus Apóstolos na última Ceia: «Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei».
Ser leitor é um serviço importante dentro dos vários serviços na Igreja e na liturgia. Os que o realizam devem estar conscientes disso e viver a alegria e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de ser os que tornarão possível que todos escutem a Palavra com a qual Deus fala aos seus fiéis.
O ministério do leitor corresponde, em primeiro lugar, àqueles que oficialmente foram «instituídos» como tal. Mas, na maioria dos lugares, não existe este ministério instituído. Então, o leitor será qualquer fiel que o possa fazer de maneira adequada. O facto de que cristãos de diversas idades e condições, que participam em diversas tarefas da comunidade, possam ler a Palavra de Deus, dá uma boa imagem do que é a comunidade cristã. Neste sentido, será bom que os leitores não sejam sempre os mesmos em cada domingo. Mas, aqui, tem de funcionar um critério de equilíbrio. Porque, se é importante que haja uma diversidade de pessoas a participar, também é muito importante conseguir que as leituras sejam bem proclamadas. A preparação não consiste só em subir ao ambão. Escutar atentamente as leituras bem proclamadas também é uma forma de participar!
Sobre o modo de realizar a tarefa de leitor, o Ordenamento das Leituras da Missa diz, no nº 55:
«Para que os fiéis concebam no seu espírito um afeto profundo e vivo relativamente à Sagrada Escritura pelo facto de escutar as leituras divinas, é necessário que os leitores que exercem este ministério tenham realmente aptidões para a leitura e estejam bem preparados. Esta preparação tem que ser antes de mais espiritual, mas também é necessária a preparação técnica. A preparação espiritual pressupõe, pelo menos, uma dupla instrução bíblica e litúrgica. A instrução bíblica deve orientar-se para que os leitores estejam capacitados para perceber o sentido das leituras no seu próprio contexto e para entender à luz da fé a mensagem revelada. A instrução litúrgica deve facilitar aos leitores uma certa perceção do sentido e da estrutura da Liturgia da Palavra e da Liturgia Eucarística. A preparação técnica tem que fazer que os leitores se tornem cada dia mais aptos para a arte de ler perante o povo, seja de viva voz, seja pelo microfone.»
A preparação espiritual terá que consistir, principalmente, em ter vontade de conhecer melhor o que se lê. Ler antes, querer entender bem… O empenho de alguns leitores levá-los-á, certamente, a procurar uma introdução à Sagrada Escritura. Em qualquer caso, será bom que quem exerce serviço como leitor tenha em casa o Missal Popular com as leituras de cada domingo, e que as leia antes, quer vá ler naquele domingo quer não.
A preparação técnica consistirá em querer ler cada vez melhor. Seguramente, aquilo que é mais importante é o ensaio, a aprendizagem em comum. De maneira que, para que possamos ter na comunidade vários bons leitores, seria conveniente fazer, de vez em quando, algumas sessões de adestramento entre aqueles que habitualmente leem nas celebrações: para ler com segurança e sem medo, para ler sem pressas, para saber colocar-se diante do microfone, para aprender a vocalizar… Tudo isto convirá fazê-lo normalmente na respetiva igreja, no lugar próprio das leituras.
A leitura dos textos bíblicos é diferente da leitura pública corrente. De facto, o leitor não diz a sua palavra, mas a de Deus. Escrevia D. Bonhöfer:
“Bem depressa nos aperceberemos de que não é fácil ler a Bíblia aos outros. Quanto mais a atitude interior perante o texto for de despojamento, humildade, objetividade, mais adequada será a leitura… Uma regra que se deve observar para ler bem um texto bíblico, é nunca se identificar como o “eu” que lá se exprime. Não sou eu que me irrito, que consolo, que exorto, mas Deus. Por certo que daí não resultará que eu leia o texto num tom monótono e indiferente; pelo contrário, fá-lo-ei sentindo-me eu próprio interiormente comprometido e interpelado. Mas a diferença entre uma boa e uma má leitura surgirá quando, em vez de tomar o lugar de Deus, eu aceitar muito simplesmente servi-Lo.”
O trabalho deste grupo de voluntários consiste na confeção de artesanato para venda na Paróquia em datas previamente acordadas. Para além do que é exposto nessas ocasiões, o grupo aceita encomendas durante todo o ano.
Cada voluntário desenvolve uma atividade de manualidades, para a qual está mais vocacionado, e nas reuniões mensais são mostrados os trabalhos elaborados, assim como discutidos novos projetos. Pretende-se que em cada venda haja uma diversificação de artigos.
Até à data, têm sido confecionados enxovais para bebes (lençóis bordados, casaquinhos de crochet e tricot, botinhas, fraldas, toalhas de batismo…), peças para casa em tricot, chochet, ponto de cruz, bordados fantasia, arraiolos, feltros, trabalhos de pintura e peças criativas usando os materiais mais diversos.
A gestão das despesas e receitas estão a cargo do grupo que, com a orientação do Senhor Prior, define as áreas de intervenção.
Carminhos
Missão e objetivos do grupo: Dar respostas a situações de carência imediata (sendo o apoio institucional muito burocrático, os fundos obtidos com as vendas têm colmatado algumas dessas falhas). Criar laços e sentido de entreajuda na comunidade, conseguindo respostas mais eficazes do que a solidariedade individual. Promoção do artesanato através da partilha de saberes
Tarefas realizadas: Ao longo dos últimos anos foram comprados apoios técnicos para pessoas com limitações físicas, apoiaram-se famílias na compra de materiais escolares, fez-se a mudança na iluminação da igreja diminuindo os gastos com energia, compraram-se alguns paramentos para a Paróquia…
Desafios para o futuro: Alargar o número de voluntários, atraindo jovens com novas ideias e domínio de novas técnicas. Criar um portfolio com os trabalhos já realizados. Fazer vendas temáticas (ex. Dia da mãe, festa da Nossa Senhora do Carmo, Natal…). Partilha de experiências com grupos similares.
Para troca de informações, encomendas ou outros assuntos contactar a responsável do grupo, Sra. D. Maria Teresa Duarte Meira – 917 480 583
O Centro Social – a CARMOTECA é uma organização paroquial autónoma em termos administrativos, contabilísticos e fiscais e os seus Órgãos Diretivos são totalmente constituídos por Voluntários com ligação à Paróquia. Trata-se de uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, canonicamente ereta e com personalidade jurídica no foro canónico e civil.
As instalações onde promove a sua atividade estão integradas no Património da Paróquia.
A área de atuação da Carmoteca é abrangente e desenvolvida através de duas valências:
- Serviço de Apoio Domiciliário – prestação de cuidados individualizados e personalizados – higiene, habitação, tratamento de roupa, fornecimento de refeições, entre outros – a idosos ou pessoas que assim o necessitem;
- Centro Comunitário – Apoio à Comunidade através de:
- Apoio Psicossocial e Inserção Profissional e/ou escolar – acompanhamento integrado e apoiado por uma equipa multidisciplinar que promove a autonomia da Pessoa;
- Centro de Convívio – ocupação de tardes para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; ou outras que manifestem vontade em estar integradas num grupo;
- Casa de Naim e Colónias de Férias – atividades para crianças entre os 5 e os 15 anos;
- Apoio em situações de carência – Banco Alimentar;
- Promoção de programas de formação, ação e convívio, diversificado ao longo do ano, para diferentes grupos etários e interesses específicos.
Acolhe diversas formas de voluntariado para todos aqueles que dispondo de algum tempo, gostem de cooperar na promoção humana integral.
A sede é no piso 1 da Igreja Paroquial no acesso pelo lado da Rua Raul Mesnier du Ponsard.
Contacto:
geral@carmoteca.pt | 217 520 284